Impressões da Restaurant Week, por Tiago
Nem tudo saiu como eu planejava. Para quem tinha a expectativa de conhecer dois novos restaurantes por semana a cada semana da Espírito Santo Restaurant Week, visitar apenas dois foi um pouco frustrante! Mas até que a minha experiência foi proveitosa.
Os restaurantes que eu escolhi foram: Cantina do Bacco e La Pasta Gialla. Nos dois eu saí satisfeito.
No Cantina do Bacco, em Jardim da Penha, optei pela seguinte sequência:
a) uma generosa cesta de pães e berinjela em conserva, que abriria o apetite de três pessoas tranquilamente;
b) um surpreendente magret (ou filé de peito) de pato com purê de batata ao perfume de tartufo; e
c) uma saborosa e levíssima panacota (creme cozido), com calda de morango, para arrematar o banquete, sem tirar o protagonismo e o brilho do prato principal.
Fora da Restaurant Week, a conta desse almoço ficaria em R$67,00 (R$45,00 o magret com nhoque, R$12,00 a panacota e R$10,00 o antepasto). Um pouquinho caro, eu diria; mas não está fora dos padrões que se praticam nos restaurantes de Vitória.
A Renata, minha esposa, optou por um prato do cardápio tradicional: filé woronoff (com molho à base de mostarda dijon) com batatas ao estilo Bacco. O preço? R$39,50.
Para beber, uma afronta a Bacco, homenageado da casa. Pedi uma caipirinha (R$7,50), que veio perfeita:
De resto, o ambiente do restaurante é bastante agradável e o staff simpático. Uma boa pedida para ocasiões especiais!
No La Pasta Gialla, a impressão foi menos positiva, mas também satisfatória. O serviço começou impecável, mas não resistiu à lotação do espaço e, logo, demonstrou sintomas de PAC. Embora a nossa mesa só tenha tido problemas com a demora da sobremesa e da conta, pude sentir algum stress em clientes que acabavam de chegar e não eram servidos a contento.
Como estávamos em seis (sem contar a minha afilhadinha linda que, no auge do seu ano e meio, ainda não se serve como adulto… rs), pudemos experimentar todos os pratos selecionados para a Restaurant Week.
Metade foi na opção 1:
a) entrada: mix de folhas com tomates cereja marinado e crocante de parmesão;
b) prato principal: gnocchi (em bom português: nhoque) ao pesto de ervas com tiras de frango grelhadas e tomate italiano; e
c) sobremesa: crepe de doce de leite (que, apesar de não anunciado, vinha também com banana e nozes).
A outra metade, inclusive eu, foi na opção 2:
a) entrada: mix de folhas com abobrinha grelhada e ricota defumada ao azeite de especiarias;
b) prato principal: spaghetti (para os sem-frescura: espaguete) ao limone com lascas de peixe fresco, camarão, hortelã e rúcula; e
c) sobremesa: torta mousse de chocolate.
O consenso para a melhor pedida ficou para o espaguete. Mas, em geral, toda a comida estava saborosa.
Diferentemente da Cantina do Bacco, o La Pasta Gialla não mostrou desprendimento em oferecer itens do seu cardápio tradicional a preços promocionais. Para caber no custo do evento, algumas adaptações de ingredientes foram feitas. Mas, considerando que ali um prato de massa com molho não sai por menos de R$30,00 (só para você ter um comparativo, a caipirinha custa R$12,00), pagar R$27,50 + R$1,00 por tudo isso, foi bastante vantajoso!
E como não poderia deixar de ser, taí o nível de contaminação pelo PAC das duas casas:
Cantina do Bacco: vacinado.
La Pasta Gialla: febril.