E aí? Vamos entrar para a ONG PCECPP?

publicado por Tiago dos Reis em 11 de abril de 2011
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Em Marataízes é assim...

Não me consta que ela já tenha sido fundada pelo seu idealizador, o Ricardo Freire, autor do maior blog site de viagens do Brasil (o Viaje na Viagem). Mas isso não nos impede de incorporar, pra já, a filosofia principal da sua ONG PCECPP – Primeiro Comando de Extermínio das Cadeiras de Plástico na Praia (leia aqui): “salvar as praias do planeta da invasão das cadeiras e das mesas de plástico”.

Aliás, nós, “capixabas da penha”, precisamos urgentemente aderir a essa idéia!

Em praias capixabas as cadeiras e mesas de plástico atingiram um nível de infestação alarmante! Itaúnas, Guriri, Barra do Sahy, Praia da Costa, Itapoã, Itaparica, Meaípe, Iriri, Piuma e Marataízes – para ficar só nas que eu visitei nos últimos meses – convivem lamentavelmente com um pelotão de móveis de plástico que poluem, sem dó nem piedade, a nossa areia. Culpa dos nossos quiosques de praia! Seus donos parecem não enxergar alternativa de mobiliário aos que lhes são oferecidos – gratuitamente!!! – pelas cervejarias. E é só por isso que, até hoje, eu não encontrei um quiosquezinho de praia sequer que lute contra o lugar-comum e ofereça a seus clientes algo a mais que tira-gosto e cerveja gelada…

Em Itaúnas é assim...

E aí, “quem paga o pato”, somos nós, banhistas desprevenidos ou esperançosos, que, num intervalo de pouca lucidez, resolvemos deixar nossas valorosas cadeiras de alumínio descansando em casa.

Mas nós também temos a nossa parcela de culpa nessa história. Cada vez que cometemos o pecado de “sentar o traseiro” naquela garrafa PET em forma de cadeira com propaganda de cerveja em um quiosque de praia estamos sendo coniventes com o mau-gosto e contribuindo intencionalmente para a proliferação da praga. Se, ao invés disso, nós valorizássemos alternativas que vão além da mesmice – como a gente costuma fazer quando vai à praia dos “outros” – e não sucumbíssemos à ditadura do plástico, talvez pudéssemos controlar a epidemia e, quem sabe?, acuá-la pela concorrência gradual e voluntária das nossas cadeiras de alumínio.

Quem sabe assim a gente não emplaque uma praia ou barraca de praia capixaba na honrosa lista do Ricardo Freire (veja no link acima).

Em Trancoso-BA costuma ser assim...

Eu confesso que ainda não consegui percorrer toda a extensão do nosso litoral para constatar se alguma praia capixaba sobrevive a essa triste invasão. Pretendo fazê-lo em breve, até porque o tema “praia” tem sido muito pouco abordado aqui no “Rotas”. Mas, até lá, eu conto com a participação de cada um de vocês, leitores, para diagnosticar – e controlar – a epidemia.

Então é isso! Você é meu convidado nessa luta pela dedetização do litoral capixaba!

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Comentários

  1. 11 abr 2011

    Apoiado!
    Fora com as cadeiras de plástico, principalmente essas amarelonas que infestam as praias capixabas.
    E também as outras, de outras cores que abundam por aí.
    Há tantas alternativas mais ecológicas, bonitas, confortáveis e criativas…

  2. 23 abr 2011

    Concordo com vc! Mas pior é que isso não acontece só no ES, parece que na maioria das praias do Brasil.

    • 24 abr 2011

      Fran,
      A lista do Ricardo Freire tá aí justamente para nos ajudar a descobrir quais são as exceções!
      Valeu pela visita.
      Abs

  3. Gabriela
    04 jan 2014

    Aqui na Praia do Morro essas cadeiras foram proibidas. 😀

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