As Lagunas Cejar y Tebinquiche
Esse post pertence à série “Outras Rotas” do “Rotas”. Nela, os nossos blogueiros fazem relatos de suas viagens fora do Espírito Santo. Se quiser conhecer mais sobre esses relatos, basta clicar na aba “Outras Rotas” ali no topo do site para ter acesso a todos os posts separados por destino.
Nosso segundo dia de passeio terminou com mais um tour vespertino: o das Lagunas Cejar y Tebinquiche. Nele, a gente retorna à área do Salar do Atacama para conhecer mais duas lagoas salgadas que encantam por suas cores e cenário.
A primeira delas, a Cejar, é quase um clube recreativo para turistas. Nela é permitido banhar-se em suas águas incrivelmente salobras. A concentração de sal é tão alta que o corpo flutua involuntariamente, provocando uma agradável sensação de relaxamento.
Quer dizer… eu suponho que isso provoque uma agradável sensação de relaxamento porque, na verdade, eu não a experimentei. Nem eu, nem a Renata. Acho que fomos os dois únicos “jacus” da van a não entrar na água.
Mas não se trata de jacuzisse, sô! Água salgada não é necessariamente uma novidade para nós, brasileiros, ratos de praia…
Por isso, enquanto a gringaiada se refestelava em tchibuns, chuás e glup-glups, nós ficamos ali, nas margens, só apreciando a paisagem e fotografando (vou fingir que não me arrependi de não ter entrado na água…).
As margens da lagoa são cobertas por uma crosta de sal dura que pode até machucar o pé. Por isso é bom não andar descalço!
Quase duas horas depois o tour parte para os chamados Ojos del Salar, onde a farra dos banhos continua. São dois buracos redondos que se abriram no meio do salar – a causa disso ainda é desconhecida – e onde se acumula água doce!
A água doce dos “ojos” é uma boa oportunidade para tirar a grossa camada de sal da pele após o banho na Laguna Cejar! Mas os guias costumam levar galões de água doce no carro para minimizar o inconveniente do acúmulo de sal na pele.
A última parada do tour é na Laguna Tebinquiche. O cenário é quase igual ao da primeira, com uma luz bem diferente, que traz novas cores.
Aliás, o horário que o tour sai é o mais propício para fotos. Aquela luz difusa vai minguando aos pouquinhos e traz sempre novas perspectivas para a mesma paisagem. E isso ajuda a valorizar bastante a beleza dos lugares!
A Tebinquiche tem características similares à Chaxa, que conhecemos aqui. Suas águas dependem dos degelos dos vulcões e das raríssimas chuvas que ocorrem durante o ano. E, além disso, ela costuma ser freqüentada por flamingos e outras aves atacamenhas.
Pena que isso não ocorreu na nossa visita!
Você chega lá a tempo de assistir ao pôr-do-sol apreciando um pisco sour com biscoitos, que está incluído no tour. Aproveite a ocasião para fazer um brinde a esse espetáculo!
Informações úteis:
Tour Lagunas Cejar y Tebinquiche
Tempo de duração: meio dia (das 16h às 20h30m)
Distância percorrida: 60 km
Altitude máxima: 2.450 m
Valor da entrada: $2.000 pesos chilenos
Valor médio do tour avulso: $15.000 pesos chilenos
Minha agência: Cumbres Montañas y Trekking, Rua Caracoles, 359-D, Tel: 56-55 560363 ou 56-9 62173623
Leia todos os posts da série “Outras Rotas” clicando aqui.
_______________________________
Siga o “Rotas” no Twitter
Curta o “Rotas” no Facebook
Tiago e Renata!!! Onde vcs estavam com a cabeça que não entraram nessa água???? O único lado positivo disso é que, pelo menos DISSO, eu não preciso ter inveja…rsrsrsrs 😉
Beijinhos!
kkkkkkkkkkkkk
Karoleta, o pior que, conhecendo como eu te conheço, eu tenho lá minhas dúvidas se você entraria nessa água, viu?
Como assim? O que tem nessa água? Coco???rs
Olha, eu entrei na água – apesar de bem gelada – e a experiência realmente impressiona. Já que nunca fui ao mar morto, e nem sei se um dia irei, só assim tive a ideia do que é ter tanto sal e não afundar nem que que você queira.
Fui pra parte funda, e a concentração é tanta que é impossível, e obviamente, divertido.
Esse foi o meu maior arrependimento, Naldo.